Ao ler Clarice Lispector o que me fascina é a exposição de sua coragem ao retratar com palavras simples, nossas angústias, nossos medos, nossos sentimentos.
Esse emaranhado que são a complexidade da alma e os conflitos incessantes, que na maioria das vezes ficam guardados em uma "caixa" secreta.
Ela consegue perseguir a ponta da linha do novelo, mostrando nossos questionamentos, nossas incertezas e nossos desvarios em nós mesmas e na vida.
Parece enxergar o que há no fundo, ora turvo, ora nítido, da alma feminina.
Rosângela de Paiva.
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