sábado, 10 de janeiro de 2009

Palavras nascem e fluem!

Como escrevi tolices hoje!
Como escrevi tão profundamente hoje!
Como posso ser assim tão disparatada?
Ando sempre em contra-mão.
Invadi meus pensamentos com palavras.
Invadi minha alma com licor.
Como as palavras podem ser feias, às vezes lindas, outras tolas?
Como podem as palavras produzirem sons ou silêncio?
Muito incrível a força que elas têm e nem sabem o efeito que podem causar.
Poder para o bem, para o mal, para a verdade ou hipocrisia.
Elas se deixam fluir pela tinta da caneta e são como matérias vivas no calor de minhas mãos.

Rosângela de Paiva.