sábado, 23 de abril de 2016

O berço da ignorância.

Observam-se pessoas cuspindo às ruas como se as avenidas, ruas e calçadas fossem uma enorme pia de um banheiro público. Se o cuspe é lançado para baixo em direção ao solo é atraído pela lei da gravidade.
Observam-se pessoas do universo artístico e de notoriedade pública lançando cusparadas em outra direção, em linha reta, tendo como alvo seus adversários.
A saliva arremessada pela boca ao rumo e para que fim for é asquerosa, anti-higiênica e nada civilizada à vista de uma platéia que não comunga com esse tipo de espetáculo.
É melancólico se dar conta de que o "... berço esplêndido..." só se revela visível à poesia. Enquanto o berço da ignorância é bastante visível aos olhos do mundo.

Rosângela de Paiva.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Um poema aos homens da paz, aos sensitivos e às crianças desamparadas...

Vou pintar um poema com letrinhas minúsculas, só aos bons de visão.
Um poeminha sem tons pejorativos, mas com tons cuidadoso e atencioso, que possa acalmar qualquer alma viva.
Um poema que funcione como cantiga de ninar.
Vou pintá-lo na tela do papel em cores vibrantes ou em cores pastéis, ainda não sei...
Um poema aos homens da paz, aos sensitivos e às crianças desamparadas...
A poesia e esses seres acima iluminados,quase extraterrestres em uma Terra consternada, dedico letrinhas, palavras, frases miudinhas, em que só os bons de visão as decifrarão nas entrelinhas.

Rosângela de Paiva.

sábado, 2 de janeiro de 2016

Renasceria em um poeta ou joão de barro...

Se por ventura houver reencarnação em joão de barro me apossaria. Agora mesmo estaria do alto deslumbrando o céu e a terra. Mais livre do que imagino ser como pessoa. Mais conveniente a não expor à inconveniência das pessoas.
Não haveria para quê medir o tempo... Içaria asas até outros continentes. Conheceria mundos, céus e infernos sem precisar interagir com eles.
Um joão de barro ou uma poetisa... O que importaria que sem os ponteiros de um relógio, sem o norte de uma bússola, a libertação poderia ser imensurável e o sabor pela vida sem precedentes.
Do alto, tudo abaixo demasiado pequeno e a apreciação desnudada sem preconceitos.
Escrevendo palavras ou construindo uma casa de barro em um trabalho artesanal a volta ao mundo, à vida para a vida me ser mais significativa.
Rosângela de Paiva.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Fechar os olhos para as insanidades de um filho é contribuir para o seu fracasso.

Rosângela de Paiva.

domingo, 26 de abril de 2015

A saudade é um tsunami!!!

Amo o silêncio e a solidão que cabe nele, transformadora e recheada de reflexão.
A calma contida na ausência de sons, acalma.
Já a saudade, esse sentimento tsunâmico que engole a alma da gente, se pudesse enterraria ao lada dela, as distâncias do mundo.

domingo, 5 de abril de 2015

Diga sim ou diga não...

Diga sim ao elogio sempre.
Diga não às críticas destrutivas.
Diga sim às pessoas prestativas.
Diga não às pessoas não solidárias e preguiçosas.
Diga não às pessoas que não mudam nunca.
Diga sim às pessoas que não vieram ao mundo a passeio.
Diga sim aos honestos.
Diga não à corrupção.
Diga não a quem Indica, a quem fura fila, a quem se acha, a quem não respeita.
Diga sim aos competentes, aos atenciosos, educados e gentis.
Diga sim à paz e à beleza.
Diga não à discórdia e à insensatez.
Diga sim às diversidades.
Diga não ao monopólio.
Diga não ao lixo nas ruas.
Diga sim às ruas limpas com coletores em cada esquina.
Diga sim a um Brasil imenso e belo por natureza.
Diga não a quem polui suas águas e devasta suas terras por ambição, poder ou vaidade.
Diga não a  pessoas que agem como vampiros.

Se você importa demais com alguém, você é pedante.
Se você importa de menos você é relapso.
Não importa, o importante é se importar.
Rosângela de Paiva.